quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

CONCURSO CANCELADO OFICIALMENTE: NOVO EM JANEIRO

.SÃO PAULO - A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) informou, por meio de nota divulgada hoje, que decidiu revogar o concurso público nacional em andamento para atualização da distribuição das vagas por localidades e decidiu lançar um novo concurso em substituição ao anterior.
Os Correios informam ainda que vão realizar uma audiência pública com o objetivo de aperfeiçoar a minuta do edital padrão para este e futuros concursos públicos da empresa. A audiência irá ocorrer no dia 16, às 14h30, na sede dos Correios, em Brasília.
Segundo os Correios, o aviso da audiência e o extrato da minuta do edital padrão que será objeto da análise foram publicados hoje no Diário Oficial da União. Porém, o modelo do edital chegou a ser confundido com a abertura de um novo concurso e será retificado.
Após a definição do modelo de edital padrão, a ECT irá divulgar o cronograma completo do novo concurso, bem como número de vagas e outros detalhes. A ECT informa que pretende realizar as inscrições e as provas ainda no primeiro trimestre de 2011.
Os candidatos inscritos no concurso anterior receberão o valor da taxa, devidamente corrigido. Eles devem se apresentar, portando documento de identidade, em qualquer agência dos Correios, a partir do dia 10 de janeiro. 
Estarão abertas, de 10 a 21 de janeiro de 2011, as inscrições para o concurso dos Correios 2011. O concurso correios 2011 é destinado ao provimento de vagas para o cargo de Agente de Correios – Atividades: Atendente Comercial, Carteiro e Operador de Triagem e Transbordo. As vagas são para todas suas Diretorias Regionais.

domingo, 21 de novembro de 2010

COLAPSO NOS CORREIOS

Poucas empresas estatais construíram nos últimos 40 anos imagem de eficiência e credibilidade como a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Criada em março de 1969 para substituir o Departamento de Correios e Telégrafos, subordinado ao Ministério das Comunicações, desde logo libertou-se das amarras da burocracia oficial. Desengajada dos rituais que, até hoje, esclerosam as repartições públicas, a ECT desenvolveu renovadas técnicas postais para atender com qualidade e rapidez milhões de usuários.
Mas a trajetória de sucesso foi interrompida em 2005, quando um dos chefes de departamento, Maurício Marinho, foi flagrado em vídeo ao receber propina de R$ 3 mil. O episódio caracterizou-se como marco do roteiro de ilícitos que culminou no escândalo do mensalão. Amainadas as repercussões do evento indecoroso, os cargos de direção da ECT voltaram a ser ocupados conforme o interesse de partidos ou de políticos influentes.
A decadência técnica e operacional dos Correios se instalou, portanto, a partir de 2005. Aparece, em primeiro lugar, na lentidão exasperante para entrega de correspondências, encomendas e mercadorias. Avisos de vencimento de dívidas, boletos de cobrança bancária, contas de luz, telefone e água costumam chegar aos destinatários além dos prazos para cumprimento da obrigação. São enormes os prejuízos causados aos consumidores dos serviços da empresa.
Ante o clima de dissolução moral em que a ECT desempenha suas atividades, não surpreende, embora muito grave, o cenário de caos já armado para o circuito das mensagens de Natal, ano-novo e envio de presentes. Não há operadores suficientes para a movimentação das estruturas utilizadas no manejo dos trabalhos. A falta de planejamento, falhas na elaboração do processo, denúncias apontadas contra a banca examinadora tornaram inviável o concurso convocado para a contratação de servidores. Daí por que as 6.565 vagas não foram preenchidas

sábado, 13 de novembro de 2010

ECT CONFIRMA ADIAMENTO DO CONCURSO

13/11/2010 
A empresa vai devolver a taxa de matrícula dos candidatos que desistirem de prestar o concurso
Brasília - Os Correios informaram que adiaram as provas previstas para o dia 28 de novembro deste ano após liminar concedida pela Justiça Federal de Brasília que suspendeu a contratação da Fundação Cesgranrio para a organização de concurso.

Os Correios recorreram ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, mas ainda não obteve resposta. Não há nova data para a realização das provas.

Segundo os Correios, a decisão da Justiça de suspender a Cesgranrio "não deixa prazo suficiente para a realização do certame na data anteriormente prevista com a qualidade e segurança necessárias".

O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF), que alega haver indícios de conduta irregular por parte dos dirigentes da empresa e questiona o processo de dispensa de licitação para a contratação da Fundação Cesgranrio.

De acordo com nota da seção judiciária do Distrito Federal, o MPF alega que a Cesgranrio teria sido contratada por dispensa de licitação para realizar o concurso público.

Irregularidades
"De acordo com relatórios de auditoria da própria empresa e de informações prestadas pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), existiriam indícios de conduta irregular pelos dirigentes da empresa", diz o comunicado.

Ainda segundo a nota, o MPF informou que a auditoria dos Correios teria encontrado informações relacionadas a esquemas de corrupção, de maneira que as contratações realizadas com a empresa somente aconteciam após o pagamento de propina a seus dirigentes e a políticos que os indicavam.

Além disso, não teria havido tratamento igualitário entre as entidades que poderiam ser executoras do concurso.

As provas para esse concurso já haviam sido adiadas anteriormente. A data inicial era 19 de setembro, mas foi adiada devido às eleições. Elas aconteceriam em 500 cidades para cerca de 1 milhão de inscritos.

De acordo com os Correios, o concurso serviria para preencher 6.565 vagas em todo o Brasil, sendo 5.344 carteiros, 521 atendentes, 200 operadores de triagem e transbordo e 500 analistas de nível superior.

Os Correios informam ainda que aos candidatos que vierem a desistir de sua participação no concurso, será garantida a devolução das taxas pagas, devidamente atualizadas, em data a ser divulgada.

Contratos
Independentemente do concurso, em torno de 4.000 pessoas serão contratadas temporariamente para os serviços no final do ano.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Prova dos aprendizes do Correios será mesmo dia 15

02.11.2010 | 

Não teve acordo! Os Correios informam que não haverá alteração da data de aplicação da prova para a seleção de 4.355 vagas de menor aprendiz, ou seja, a mesma será realizada no próximo dia 15. Isso porque muitos candidatos da Bahia questionaram que a avaliação coincidirá com o mesmo dia do vestibular da Ufba, que conta com mais de 39 mil inscritos. A orientação é sair mais cedo de casa, já que o trânsito estará complicado. A prova da Ufba está marcada para começar às 7h50 (horário local) e a dos Correios às 13h.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Justiça suspende organizadora do concurso dos Correios

RENATO ANDRADE - Agencia Estado


BRASÍLIA - A Justiça Federal de Brasília suspendeu, temporariamente, a contratação da Fundação Cesgranrio para organizar o concurso público que os Correios pretendem realizar no final de novembro. O juiz substituto da 5ª Vara Federal, Paulo Ricardo de Souza Cruz, afirmou que a legislação não permite que a estatal contrate, sem licitação, qualquer entidade para aplicar as provas. O Ministério Público Federal, que entrou com a ação, apontou indícios de pagamento de propina a políticos e dirigentes ligados aos Correios para a contratação da Cesgranrio. A estatal disse que vai recorrer da decisão.

"A realização de um concurso público, notadamente um de grande porte como o que será realizado pela ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), deve ser feita de forma correta e é preferível suspender o concurso antes dele ser realizado do que posteriormente anulá-lo", afirmou o Juiz Souza Cruz em sua decisão. Em nota, a direção dos Correios disse que já está tomando "todas as providências cabíveis" para garantir a realização das provas no dia 28 de novembro, como previsto.

A suspensão provisória do concurso é mais um capítulo da série de problemas envolvendo os Correios. No início do mês, o governo foi forçado a prorrogar os contratos das franquias da estatal por sete meses para evitar um apagão postal no País e a demissão de 35 mil trabalhadores às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais. Os Correios também enfrentam uma crise na área de transporte de carga. A empresa Master Top Linhas Aéreas (MTA), contratada pela estatal, não opera desde 27 de setembro. Em grande crise financeira, a MTA está no centro das denúncias que derrubaram Erenice Guerra da Casa Civil da Presidência da República.

Auditoria

Na ação apresentada à Justiça, o Ministério Público afirmou que uma auditoria realizada pelos próprios Correios apontou "preferência não motivada" da direção da estatal para a contratação da Fundação por R$ 26,5 milhões. O nome da Cesgranrio consta da chamada "lista de propina" apreendida pela Polícia Federal nos computadores do ex-chefe do Departamento de Administração dos Correios Maurício Marinho e do ex-assessor executivo da Diretoria de Administração Fernando Godoy. Os fornecedores listados só fechariam contratos com os Correios após o pagamento de propina aos dirigentes da estatal e políticos que os indicaram.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Correios devem mudar após eleições: fim do loteamento politico

AE - Agência Estado
Interventor informal dos Correios, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem ao jornal O Estado de S. Paulo que a empresa poderá sofrer mudanças após as eleições. "Está próximo o processo de sucessão. Imagino que, já na transição, vai se discutir o que será feito ali", afirmou Bernardo, que concluiu um relatório diagnóstico sobre a situação da estatal, a ser entregue ao presidente Lula em novembro.
Entre as recomendações está a redução do loteamento político para que as diretorias regionais passem a ser ocupadas por funcionários de carreira. Nos bastidores, as demissões do atual presidente dos Correios, David José de Matos, e do diretor comercial, Ronaldo Takahashi, são dadas como certas. Às vésperas do segundo turno, Bernardo evitou jogar combustível na crise. "As pessoas atacam muito o presidente (Matos), mas é bom lembrar que ele entrou lá há três meses".
Matos chegou ao posto pelas mãos da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, de quem é amigo. Takahashi também é ligado a ela - nos corredores, é chamado de "diretor-ministro". O presidente dos Correios comandou uma licitação considerada irregular pelo Ministério Público, que resultou na contratação da empresa aérea Total por um valor R$ 2,8 milhões acima do estabelecido em edital, conforme informou o Estado no domingo.
 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

GOVERNO PRORROGA CONTRATO DAS ACF´S

BRASÍLIA - Foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feria medida provisória que prorroga até 11 de junho de 2011 os contratos de franquias dos Correios. O prazo dos contratos terminaria no dia 10 de novembro deste ano.
O anúncio de que a MP seria editada já havia sido feito em 8 de outubro deste ano pelo Ministro das Comunicações, José Artur Filardi. Na ocasião, ele disse que a decisão foi tomada em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente dos Correios, David José de Mattos, o advogado geral da União, Luís Inácio Adams, e o ministro interino da Casa Civil, Carlos Eduardo Lima.
Enquanto isto, as licitações continuam correndo. Existem no país 1.424 franquias postais no país e apenas 227 tiveram as licitações concluídas. Para o ministro, outro problema outro problema é que a maioria das franquias que venceram as licitações não conseguiria operar a partir do dia 10 porque elas precisam fazer adaptações.

FONTE; O GLOBO

sábado, 9 de outubro de 2010

Governo adia por 7 meses decisão sobre os Correios

Com risco de demitir funcionários às vésperas das eleições, governo evita conflito e prorroga contratos de franqueados


09 de outubro de 2010
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Karla Mendes / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo


Para eliminar o risco de ter um apagão postal e um contingente de 35 mil trabalhadores com aviso prévio no período que antecede o segundo turno das eleições presidenciais, o governo decidiu editar uma medida provisória que prorroga os contratos das franquias dos Correios por sete meses
O anúncio foi feito ontem pelo ministro das Comunicações, José Artur Filardi, para "assegurar a continuidade da prestação de serviço à população". Os contratos seriam extintos no dia 10 de novembro, mas diversas liminares obtidas pelos franqueados impedem a continuidade do processo de licitação para contratação de franquias.


Segundo o ministro, a medida foi proposta por ele e pelo presidente dos Correios, David José de Mattos, e aprovada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também participaram da reunião, realizada ontem no Palácio do Planalto, o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams; o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo; o ministro interino da Casa Civil, Carlos Eduardo Lima; e o subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Beto Vasconcelos. "É a única forma que temos para não correr o risco (de interrupção dos serviços dos Correios)", disse o ministro.

Os Correios têm 4.424 franquias, das quais apenas 227 tiveram os processos de licitação completamente concluídos. Segundo o Ministério das Comunicações, outros 504 pontos estão com licitação em andamento e em 519 casos os franqueados conseguiram liminares que suspendem as licitações.

A prorrogação dos contratos torna desnecessária a aplicação do plano de contingência dos Correios, de R$ 426 milhões, que previa 450 novas agências, 3,5 mil guichês de atendimento, contratação de 5 mil pessoas, locação de 1,3 mil veículos e compra de 5,2 mil equipamentos.

Aviso prévio. Se os contratos não tivessem sido prorrogados, na segunda-feira cerca de 35 mil trabalhadores das franquias postais em todo o País receberiam o aviso prévio. Isso porque, com o prazo anterior de 10 de novembro para a extinção dos contratos firmados sem licitação, esses funcionários teriam de ser comunicados da dispensa do serviço 30 dias antes, como prevê a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Uma fonte disse à Agência Estado que esse teria sido o principal motivo do adiamento do embate com os franqueados para depois das eleições.

Esse risco iminente, aliado à possibilidade de interrupção dos serviços à população, também sensibilizou a Justiça, que já concedeu mais de 50 liminares prorrogando os contratos de franquias em todo o País. Uma das mais recentes foi a obtida pela maior franquia no País, a ACF Anchieta, em São Paulo. Na decisão, a juíza substituta Fernanda Soraia Pacheco Costa, da 23.ª Vara, determinou a prorrogação do contrato até que seja realizado o processo de licitação para substituir o contrato atual.

Rebeca Andrade de Macedo, advogada da ACF Anchieta, diz que a lei estabelece que os contratos devem ser extintos depois da entrada em vigor dos contratos firmados por meio de licitações. "Não é só ter a licitação. Os contratos têm de entrar em operação, pois não pode ter pausa na prestação do serviço público."

O advogado da Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), Marco Aurélio de Carvalho, disse que a iniciativa do governo é bem-vinda, mas não resolve o problema. "Para estancar o problema de vez, só com a republicação dos editais."







segunda-feira, 4 de outubro de 2010

FRANQUIAS: ECT RECUA NO PLANO DE CONTINGENCIA

04/10/2010

Correios reduzem aplicação de plano de contingência para substituir franquias


Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) informou hoje (4) que o plano de contingência da rede própria de atendimento será aplicado em apenas 10 cidades. O plano foi criado para  garantir o atendimento dos cidadãos aos serviços postais, por causa de uma decisão da Justiça Federal que havia cancelado o processo de licitação das agências franqueadas.

Na última semana, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, cassou a liminar que suspendia a licitação das franquias. Segundo a assessoria de imprensa dos Correios, o plano de contingência será aplicado nas capitais de Alagoas, Amapá, Ceará, Maranhão, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, além de Anápolis (GO) e Cáceres (MT).

Nos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Roraima e Tocantins não haverá plano de contingência, já que o número de agências franqueadas não é significativo ou as licitações já foram concluídas com sucesso. O contrato atual dos Correios com as cerca de 1,5 mil agências franqueadas termina no dia 10 de novembro.

sábado, 2 de outubro de 2010

ECT CASSA LIMINAR NA JUSTIÇA DAS FRANQUEADAS

Justiça cassa liminar de republicação de edital dos Correios


Cruzeiro on-line

Diminuir ImprimirEnviar por e-mailA Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) conseguiu derrubar a liminar que impedia as licitações das lojas franqueadas em todo o País. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, cassou hoje a liminar que obrigava a empresa a republicar os editais de licitação de lojas franqueadas em todo o País com a inclusão dos serviços que a estatal se comprometeu a fazer só depois da assinatura dos contratos. A decisão havia sido concedida pela 4ª Vara da Justiça Federal de Brasília, em uma ação movida pela Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost) que exigia a republicação dos editais.

Na visão do juiz Rodrigo Navarro de Oliveira, "a possível alteração no objeto dos produtos e serviços constantes do anexo do edital do certame em que se busca selecionar empresas interessadas em serem franqueadas dos Correios está prevista no próprio edital no subitem 2.1.3, bem como na minuta do futuro contrato a ser celebrado". Carta enviada em 25 de agosto pelo presidente dos Correios, David José de Matos, à Abrapost prometia aos franqueados a inclusão de serviços como postagem de encomenda de logística reversa, vale postal eletrônico, serviços de conveniência (venda de pin, recarga virtual de celular, solicitação de CPF on line, etc.), vinculação de contratos de serviços internacionais, serviços de marketing direto e operação do Banco Postal a partir de 2012, entre outros.

Conforme o documento a que a Agência Estado teve acesso, esses itens não estavam previstos no edital e seriam acrescentados nos contratos que fossem firmados, desde que os interessados participassem das licitações. Com a decisão do TRF, a ECT pode retomar as licitações em todos os estados da Federação, com exceção do Rio de Janeiro, onde uma liminar ainda suspende o processo. Os Correios já recorreram da decisão. "Vamos retomar todos os processos, com exceção do Rio de Janeiro, e assinar os contratos em andamento, fazendo cumprir a determinação do dia 10 de novembro. Onde não for possível, infelizmente, os Correios vão ter um prazo para reavaliar e realizar novas licitações", afirma Mario Renato Borges da Silva, chefe do Departamento de Relações Institucionais dos Correios. Os Correios têm também um plano de contingência, no valor de R$ 426 milhões, para suprir a demanda, caso as licitações não ocorram na data prevista. (Karla Mendes - AE)

domingo, 26 de setembro de 2010

MAIS UMA VITORIA DA ECT CONTRA AS FRANQUIAS

A Justiça extinguiu a ação popular proposta pela Abrapost (Associação Brasileira de Franquias Postais) no dia 17 contra o plano de contingência dos Correios. A estatal divulgou nota informando que o juiz da 26ª Vara Federal de São Paulo proferiu sentença que julga extinta a ação popular, sem julgamento de mérito.




No processo da Abrapost foi requerida a nulidade do plano de contingência e a apuração da conduta do presidente dos Correios, David José de Matos, e do diretor comercial, Ronaldo Takahashi, por "lesão ao patrimônio público com a execução de plano de contingência que não tem justificativa tanto do ponto de vista jurídico quanto de resultado".



Segundo os Correios, "a Justiça entendeu que não existe comprovação de que o plano esteja causando lesão ao patrimônio público". A estatal sustenta que o objetivo do plano de contingência, orçado em R$ 426 milhões para o período de um ano, é minimizar eventual desconforto aos clientes da ECT quando as atuais agências franqueadas deixarem de operar, em 10 de novembro, por determinação legal e judicial. Ou seja, a meta é evitar "apagão postal". O plano envolve série de ações que incluem criar 450 agências, oferecer ao público 3.500 guichês de atendimento adicionais, contratar 5.000 pessoas e locar 1.300 veículos.



O prazo para a realização de licitação para a contratação de franqueadas dos Correios termina em 10 de novembro, mas o processo está paralisado na maior parte do País, por meio de liminares judiciais. Em ações interpostas em diversas unidades da federação, os franqueados questionam a viabilidade econômica das condições impostas pelo edital. Na capital paulista e região metropolitana, 100% das licitações estão paralisadas. Essa região representa cerca de 50% da carga postal do País.



Segundo os Correios, porém, em 10 Estados não será necessária a execução do plano de contingenciamento.



No Amazonas, Acre e Roraima, segundo a empresa, não há agências franqueadas; e no Amapá, Mato Grosso do Sul e Tocantins, as licitações já foram concluídas e os contratos com as novas agências franqueadas já foram assinados. Em alguns Estados, o plano só será necessário em algumas cidades. Segundo os Correios, em Goiás só será executado o plano de contingência em Anápolis; em Alagoas, na cidade de Maceió; em Mato Grosso, no município de Cáceres; e, em Roraima, só será necessário ativar guichês próprios que estavam ociosos, segundo a estatal.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

"DENTRO DA LEI" SEGUNDO ECT

Claudia Andrade


Direto de Brasília

A assessoria de imprensa dos Correios divulgou nota nesta segunda-feira (13) negando irregularidades em seus contratos. A nota diz que as contratações feitas pelos Correios "cumprem as leis" e que a empresa "reafirma sua determinação de manter a excelência dos serviços prestados, a transparência de sua gestão e o profissionalismo de sua diretoria".

Os Correios foram mencionados em reportagem da revista Veja que denuncia a suposta atuação de Israel Guerra como lobista em Brasília. Israel é filho de Erenice Guerra, sucessora de Dilma Rousseff no comando da Casa Civil. Ele teria atuado para viabilizar negócios nos Correios intermediados por sua empresa de consultoria. A reportagem traz declarações de Fábio Baracat, empresário do setor de transportes que, no ano passado, queria ampliar a participação de suas empresas nos serviços dos Correios. A matéria diz ainda que Erenice teria se encontrado com o empresário. Para os Correios, as denúncias são uma tentativa de "desqualificar" a empresa.

"Todas as contratações feitas pela ECT cumprem as leis 8.666/93 e 10.520/02 (Pregão Eletrônico); todos os contratos em vigor com a empresa de transporte aéreo de carga Master Top Airlines Ltda resultam de processos licitatórios regulares e transparentes que estão disponíveis para consulta na página dos Correios na internet", diz a nota.

O texto corrige ainda um dado divulgado pela publicação. Diz que os contratos totalizam R$ 59,8 milhões "e não R$ 84 milhões, conforme publicado".

"A ECT reafirma sua determinação de manter a excelência dos serviços prestados, a transparência da sua gestão, o profissionalismo de sua diretoria e dos seus mais de 109 mil empregados, e que, a despeito de tentativas de desqualificá-la, continua merecendo o reconhecimento da população como uma das instituições mais confiáveis do Brasil".

CORREIOS EM NOVO ESCANDALO:TRAFEGO DE INFLUENCIAS

A reportagem da revista Veja deste sábado (11) conseguiu sacudir as redações de Brasília. Os jornais correram para tentar ir atrás da acusação de que o filho da ministra da Casa Civil e braço direito de Dilma Rousseff, Erenice Guerra, comanda esquema de lobby no Planalto.

O resultado estava nas bancas deste domingo (12). Os jornais O Globo e Folha de S. Paulo confirmaram a participação do filho de Erenice, Israel Guerra, no contrato de concessão entre a companhia de carga MTA Linhas Aéreas e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Uma empresa que pertencia a Guerra, segundo O Globo, conseguiu reverter uma pendência que a MTA tinha com a Receita Federal e assim viabilizar o contrato.

O diretor de Operações dos Correios, Artur Rodrigues Silva, foi quem confirmou a informação também à Folha. Ele disse que o lobby de Guerra para ajudar a MTA permitiu, mais tarde, “um contrato em condições privilegiadas com os Correios”, segundo consta na reportagem.

Erenice Guerra, por sua vez, teria se encontrado quatro vezes, fora da agenda oficial, com o empresário Fábio Baracat, ex-sócio da MTA. Essa atuação pode ser considerada tráfico de influência.

O autor da reportagem da Veja, repórter Diego Escosteguy, passou boa parte de seu final de semana se defendendo da enxurrada de críticas (muitas vindas de militantes petistas) que recebeu via Twitter.

- Às críticas, quer dizer, aos xingamentos histéricos, respondo com a reportagem que está nas bancas - e com as que virão.

O repórter diz que já fez muitas matérias sobre corrupção.

- Nunca recebi, porém, ataques tão torpes e histriônicos - nem dos aliados do Roriz. Sintomático, não? Esse rol de matérias inclui políticos do PMDB, do PP, do PR, do DEM, do PSDB. Casos como Waldomiro, mensalão, panetonegate...

E se comprometeu.

- Se preciso for, botaremos o áudio [das entrevistas] no site.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

LULA COBRA SOLUÇÃO: QUEM PÔS QUE TIRA!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou hoje o Ministério das Comunicações e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos pela nomeação de um diretor da estatal ligado a uma empresa aérea que presta serviço de mala postal. "Quem pôs que tira", afirmou Lula, sem esconder a irritação, numa entrevista no Itamaraty.


No último domingo, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o coronel Eduardo Artur Rodrigues, que presidia a empresa aérea Master Top Linhas Aéreas (MTA), foi nomeado para a diretoria de Operações dos Correios. A MTA venceu uma licitação no valor de R$ 44,9 milhões para entregar encomendas da estatal. Com o coronel Rodrigues no cargo de diretor da estatal, desde o dia 2 de agosto, a família dele passou a ser contratada e, ao mesmo tempo, contratante dos Correios. Rodrigues deixou uma filha no comando da empresa aérea.

O coronel presidiu em 2008 a companhia de cargas VarigLog, empresa defendida pelo advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula. O presidente Lula, hoje, ressaltou que a nomeação do coronel Artur para a diretoria de Operações da estatal foi decidida pelo Ministério das Comunicações e pelos Correios. O Planalto apenas chancelou a nomeação. "Se tiver problema, o presidente (dos Correios) e o ministério vão ter que tirar", afirmou Lula. "Se tiver problema, será trocado da mesma forma que entrou."

A uma pergunta se seu nome estava sendo usado por Roberto Teixeira para fazer negócios no governo, Lula disse: "Sinceramente, eu não vou responder porque achei que você iria fazer uma pergunta séria". Em e-mail enviado ao jornal, o escritório de Teixeira negou qualquer vínculo com o coronel Artur e que tenha feito indicações para os Correios. O coronel não se pronunciou.

Procurado pela reportagem, o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, admitiu que "se ele (o coronel Artur) confirmasse tudo que foi dito sobre ele, eu teria que enviar um pedido de demissão". "Ele disse que nunca foi presidente da MTA, nem trabalhou lá dentro, nem a filha dele", afirmou Filardi. Segundo o ministro, o coronel Artur disse que a filha dela trabalha em uma consultoria que presta serviços para empresas aéreas e que ela já foi casada com o enteado do dono da MTA. "Mas ela já se separou dele há três anos", revelou.

O ministro ponderou, no entanto, que a medida não foi necessária porque "a única coisa que ele (o diretor) confirmou é que a filha dele teria uma procuração para representar a MTA junto à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)". Na visão do ministro, isso não seria motivo para o coronel Artur deixar o cargo, uma vez que a procuração não dá poderes para a filha dele representar a MTA junto aos Correios.

Procurado pelo jornal O Estado de S.Paulo, o presidente dos Correios, David José de Matos, disse que "as razões que apontam para que o coronel Artur seja afastado são inverídicas". Por essa razão, segundo ele, não há motivos para a demissão do diretor. Segundo Matos, a procuração que a filha do diretor tinha para representar a MTA junto à Anac foi cancelada ontem. O presidente dos Correios disse ainda que a MTA foi desclassificada do processo de licitação da linha SãoPaulo-Brasília-Manaus (ida e volta), no valor de R$ 44,9 milhões, por não ter apresentado a documentação necessária. Segundo Matos, a segunda colocada, a Rio Linhas Aéreas Ltda., é que está operando a linha. Matos disse ainda que a MTA entrou na Justiça contra os Correios por causa dessa licitação

FONTE: agencia estado/ globo.com

O LOTEAMENTO DOS CORREIOS

Excetuados os episódios iniciais do "mensalão", o fisiologismo nos Correios nunca foi tão evidente como agora. O aparelhamento dos Correios resultou na queda do padrão dos serviços postais e na desordem administrativa da empresa. A situação chegou ao limite do suportável - até para o governo - em julho deste ano, depois que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) criou um site que se propunha a ensinar a candidatos como fazer campanha eleitoral. O governo resolveu então demitir o presidente da empresa, Carlos Henrique Custódio. Para substituí-lo foi nomeado David José de Matos, ex-funcionário da Eletrobrás. Em junho, fora dispensado o diretor de Operações, Marco Antonio Oliveira, permanecendo vago o cargo até a nomeação para o posto de Eduardo Artur Rodrigues Silva, conhecido como "coronel Artur", ao que parece apoiado pelo advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula.

Como o coronel era presidente da Master Top Linhas Aéreas (MAT), cuja certificação fora suspensa pela Agência Nacional de Aviação Civil, foi preciso esperar que essa penalidade fosse anulada, o que ocorreu na véspera da nomeação. Mas era conveniente também que o novo diretor de Operações dos Correios tivesse um verniz do PMDB, já que o Ministério das Comunicações pertence à cota do partido. Divulgou-se então que ele era apadrinhado pelo senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO). Não consta que tenha sido considerado conflito de interesses o fato de a MAT ter sido recentemente contratada pela ECT para transporte de mala postal, como vencedora de uma licitação de R$ 44,9 milhões. Isso foi resolvido em família, sendo a presidência da empresa transferida na undécima hora para uma filha de Artur. Assim, em 2 de agosto, o coronel tomou posse na diretoria dos Correios, tornando-se, simultaneamente, contratado e contratante de serviços postais.

O senador Quintanilha nega a indicação, o PMDB também não a perfilha, a empresa de advocacia de que Teixeira é sócio diz nada ter a ver com o caso e o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, diz não ter tido conhecimento prévio da ligação de Artur com o setor aéreo, prometendo uma investigação. Antes bem apadrinhado, o coronel ficou "pagão".

As licitações nos Correios têm obedecido a um padrão, do qual não fugiu a que premiou a MAT. Veja-se, por exemplo, como têm sido complexas as licitações para a renovação de contratos entre os Correios e as lojas franqueadas. A ECT tem 1.415 franquias, que representam 15% dos seus postos de atendimento e respondem por 40% de sua receita. Por decisão judicial, foi fixada a data de 10 de novembro de 2010 para serem realizadas licitações, o que só abrangerá 187 lojas. As demais preferiram recorrer à Justiça, sob a alegação de que os novos contratos não ofereciam remuneração adequada.

Os problemas não param aí. Um concurso para 5.565 vagas, marcado para setembro, foi adiado para o fim de novembro, devendo ser feitas admissões em 2011. Para suprir a falta de pessoal, serão recrutados, segundo Matos, 4 mil funcionários "provisórios". A saída aventada é a adoção de plano de contingência, que poderá custar R$ 550 milhões.

Com os serviços postais à beira do colapso, teme-se que as provas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para 6 e 7 de novembro, não possam ser distribuídas em tempo hábil.

Não há melhor exemplo dos efeitos desastrosos do loteamento de cargos no governo federal do que a crise dos Correios. Há evidente necessidade de uma reforma, que não pode ser conduzida com a distribuição de cargos com endereço certo. Não faltam os que advogam a privatização da ECT, mas, como isto dificilmente ocorrerá, a empresa precisa ser modernizada, sob critérios rigorosamente técnicos, para justificar a sua permanência como empresa pública. Se os Correios continuarem sendo tratados como cabide de empregos políticos, só se pode esperar que a ineficiência se agrave, os serviços se deteriorem e os déficits operacionais sejam ainda mais elevados.

Fonte: O Estado de S.Paulo

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

PLANO DE CONTINGENCIA: ATAQUE A LUTA TRABALHISTA

esta quinta-feira, dia 26, ocorreu uma reunião entre a direção da empresa e a diretoria da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios).


O diretor da área comercial da ECT apresentou o chamado “Plano de Contingência” que a empresa está preparando. A direção da empresa afirmou que vai terceirizar quase 10 mil postos de trabalho, contratando MOTs, anunciou que implantará agências em alguns CDDs para substituir as ACFs que vao fechar e que haverá carteiros que farão o trabalho de Atendentes Comerciais.

Esses são apenas uma pequena parte que a direção da empresa está preparando com o seu “Plano de Contingência”.Na reunião foi a apresentação da proposta da empresa de um sistema de negociação chamado de “Sistema Democrático de Negociação”. A proposta do novo diretor de Recursos Humanos é entrar em um acordo com a federação para instalar uma mesa permanente de negociação. A proposta da empresa prevê, por exemplo, que sejam instaladas mesas de negociações locais e regionais. A proposta vai nitidamente no caminho de eliminar a federação das negociações e deixar a categoria a mercê de decisões locais, sendo que os problemas da categoria são nacionais.

Negociações regionais?? Descentralizar o processo de campanha salarial é enfraquecer a luta nacional. Tire voce suas conclusões...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

FRANQUIAS: EMBATE PODE CAUSAR DEMISSÃO DE 20 MIL FUNCIONARIOS

Os brasileiros correm o risco de enfrentar paralisação no serviço postal devido embate entre a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) e suas 1.415 franquias no País, até agora apenas 187 lojas aderiram ao novo contrato formulado pela empresa, que alterou a remuneração das unidades pelos serviços prestados, segundo a Abrapost (Associação Brasileira de Franquias Postais).


Como determinou o STF (Supremo Tribunal Federal) há mais de um ano, as franquias concedidas na década de 1990 sem licitação têm até o dia 10 de novembro para regularizar a situação. O advogado da Abrapost, Marco Aurélio de Carvalho, afirma que 76,51% das licitações estão paradas na Justiça.
"O novo contrato não garante rentabilidade efetiva do negócio para o empresário. Atualmente, a loja recebe de 10% a 40% de comissão por cada serviço. A nova proposta estabelece participação de 5% a 29%", detalha o advogado. Quanto maior o volume de serviços executado pela agência, menor é a remuneração dela. A média de comissionamento aos franqueados é de 18%. Além disso, serviços como mala direta postal ficariam apenas a cargo da ECT, não mais dos franqueados.
A ECT informou, por meio de nota, que a expectativa é de que 400 franquias assinem o acordo até novembro. A companhia afirma que a situação não deverá causar problemas à população.

PLANO B

"Embora as franqueadas representem apenas 11% da rede, como medida preventiva, a ECT iniciou plano de contingência para garantir o atendimento aos serviços postais, bem como assegurar o cumprimento de todos os acordos comerciais", esclarece a nota.

O Correios investirá até R$ 425 milhões em plano de contingência com 400 lojas temporárias em imóveis próprios e alugados. Segundo a empresa, as franquias têm 5.000 guichês e a estrutura planejada é garantir 3.300 postos de atendimento.

De acordo com o advogado da Abrapost, parte das 187 franquias que assinaram o novo contrato de licitação vão pedir a rescisão do documento. O Correios, por sua vez, diz que não recebeu pedidos de cancelamento, além de não ser possível alterar as regras da licitação. Carvalho ressalta que as 1.415 franquias respondem por 42% do faturamento bruto operacional da empresa.

Sindicato teme corte de 20 mil funcionários e avalia paralisação

Os 510 funcionários de agências franqueadas do Correios na região estão temerosos em relação a seus empregos devido à possibilidade das lojas fecharem as portas a partir de novembro.
O secretário geral do Sintelpost (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Logística Postal no Estado de São Paulo), Guilherme Simão, disse à equipe do Diário que serão discutidas hoje estratégias de paralisação e manifestação com o presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah.

A ideia é que a primeira paralisação aconteça no dia 8 ou na segunda-feira após o feriado de 7 de setembro (dia 13). As unidades do Centro de São Paulo deverão encabeçar a greve, sendo que nas demais regiões a intenção é que o movimento ocorra sempre em dias alternados, garantindo abertura mínima de 30% das agências.

No País, 20 mil funcionários correm o risco de perder o emprego, enquanto no Estado de São Paulo, este número atinge 6.000 pessoas

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

CERCO APERTA: VEM AI INDENIZAÇÃO POR ATRASO DAS CORRESPONDENCIAS

Projeto de Lei prevê indenização por atraso dos Correios


O projeto de autoria do deputado federal Júlio delgado (PSB/MG) altera a Lei 6.538/78, que disciplina o recebimento, o tratamento e a expedição de objetos pela ECT

Tramita na Câmara Federal o Projeto de Lei 7354/10, do deputado Julio Delgado (PSB-MG), que obriga a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) a ressarcir os clientes nos casos de desvio ou atraso na entrega de objeto postal.

Conforme a proposta, os Correios pagarão aos clientes de 20% a 80% da tarifa postal quando o valor do objeto não tiver sido declarado ou de 20% a 100% do valor do objeto quando este tiver sido declarado. O valor da indenização varia de acordo com o atraso ou os dano praticado.

O projeto altera a Lei 6.538/78, que disciplina o recebimento, o tratamento e a expedição de objetos pela ECT. O parlamentar argumenta que a norma é omissa em relação à indenização de clientes prejudicados.

Atraso

De acordo com a ECT, em 2008, 93,7% dos objetos foram entregues no prazo previsto, diante de uma meta de 97%. O autor explicou que, apesar de parecer pequeno, no total de 6 bilhões de objetos postados, 400 milhões de problemas são um número muito alto do ponto de vista do consumidor.

Ele disse ainda que a qualidade dos serviços vem caindo. Em 2004, o índice de pontualidade superou 95% para objetos postais simples e alcançou 99% para encomendas expressas e serviços agrupados, tais como os malotes.

Delgado citou pesquisa realizada em 2006 segundo a qual 54% dos usuários de serviços expressos consideram o cumprimento do prazo de entrega o principal atributo de qualidade. "Há, portanto, um distanciamento entre o que o usuário dos Correios espera e o que a empresa efetivamente oferece", disse.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo, rito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Agência Câmara

sábado, 21 de agosto de 2010

Após licitação, 80% das franquias dos Correios podem fechar em AL

A população alagoana corre o risco de perder 80% de agências de Correios. Após uma licitação que autorizou o funcionamento de apenas quatro das 14 franquias existentes no Estado, os empresários estão correndo contra o tempo na espera de uma modificação nos requisitos da licitação, a fim de assegurar a sobrevivência de seus pontos comerciais.


O empresário Michel Le Campion relatou que o rodenir enfrentado pelos donos das franquias se estende desde 1994, quando o Tribunal de Contas da União determinou pela primeira vez que a ECT licitasse as franquias. “A partir daí, duas medidas provisórias garantiram a sobrevida dos pontos até o ano de 2008, quando foi regulamentada a Atividade da Franquia Postal”, relatou.

O documento estabelecia o prazo de até 10 de novembro de 2010 para a realização da licitação em toda a rede de franquias no País. Reforçando que são a favor do processo licitatório, os donos dos pontos afirmaram que discordam apenas dos requisitos impostos. “Nós não somos contra a licitação. Elas nos garantem uma segurança jurídica até mesmo para nossos planejamentos. O que queremos é que o processo viabilize a existências das empresas, o que termina sendo impossível dadas as exigências contidas neste edital”, explicou.

Os requisitos apontados por Le Campion referem-se à exigência de que aumente o investimento dos espaços e a remuneração dos franqueados seja reduzida. “Eles querem diminuir em torno de 40% nossa comissão, ao mesmo tempo em que nos obrigam a aumentar o investimento. Muitos empresários estão caindo fora. Uma agência já fechou”, emendou.

Michel Le Campion também informou que os requisitos não são atribuídos de acordo com a realidade econômica de cada Estado. “Só o estado de São Paulo é responsável por 53% da movimentação dos Correios em todo o Brasil e somos exigidos a termos os mesmos investimentos que eles. Não há proporcionalidade”, reclamou.

Em Alagoas, o processo de licitação já ocorreu e assegurou a permanência de apenas quatro agências franquadas, sendo três em Maceió e uma em Arapiraca. “Caso essa decisão não caia, Maceió só vai ter nove agências, cinco ECTs e quatro franquias. A situação é difícil e tem que ser resolvida. Não podemos ser tratados dessa forma e seria um risco para a população ficar desassistida”, emendou.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

TERCEIRIZAÇÃO É ISSO!!!!!

Enviado por Felipe Sáles - 19.08.2010

15h26m.Terceirizados dos Correios, sem receber, ocupam sede da empresa

Mais de 60 terceirizados que não receberam o salário de julho e parte do de agosto estão, desde às 12h30, ocupando a entrada principal do prédio dos Correios, na Cidade Nova. Os funcionários dizem que permanecerão no local até serem recebidos pela direção da empresa, responsável pela contratação da prestadora de serviços Status Muller.

Segundo eles, além de não pagar os salários, a empresa encerrou as atividades e desativou o escritório na Avenida Presidente Vargas. O clima é tenso no local e seguranças cercam os funcionários. Os terceirizados dizem que esta não foi a primeira vez que a Status Muller deixou de pagar funcionários e romper contratos, mas, mesmo assim, voltou a ser contratada pela estatal.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ECT VAI TENTAR ACORDO COM FRAQUEADOS

O governo quer que a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) busque uma solução com os franqueados para viabilizar as licitações das lojas terceirizadas até 10 de novembro, evitando assim a implementação do plano de contingência elaborado pela estatal, no valor de R$ 426 milhões. Segundo uma fonte, essa foi a pauta de uma reunião realizada hoje (17) à noite entre a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e o presidente dos Correios, David José de Matos.


Segundo essa fonte, a ministra da Casa Civil elogiou a existência de um plano de contingência para garantir a continuidade dos serviços prestados pelos Correios, que são essenciais para toda a população brasileira, mas afirmou que a existência desse "plano B" não significa que a ECT não precise buscar alternativas que garantam a realização das licitações na data prevista por lei.

Como um dos principais pontos de embate entre a estatal e os franqueados é a tabela de remuneração do edital, que estabelece porcentuais de 29% a 5% - quanto maior o volume, menor a comissão - a ministra, segundo essa fonte, teria dado o aval para o presidente dos Correios buscar uma negociação "a quatro mãos" com os franqueados, desde que não haja conflito com o Tribunal de Contas da União (TCU). A tabela vigente é de 40% a 10%. "O presidente dos Correios tem todo o aval do governo e da Casa Civil para negociar", afirmou a fonte.

SEM EFEITO

Os Correios, porém, não vão alterar o edital. "Se mexer na tabela, inviabiliza todo o processo", afirmou à Agência Estado Mário Renato Borges da Silva, chefe do Departamento de Relacionamento Institucional da estatal. Segundo ele, a proposta apresentada pela ECT aos franqueados, em reunião realizada hoje, foi a criação de um grupo de trabalho para fazer um estudo de viabilidade econômica dos possíveis ajustes que podem ser feitos nos contratos depois da ocorrência da licitação.

A Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), no entanto, rejeitou a proposta. "Não vamos compactuar com isso. Não é honesto, nem transparente com a opinião pública", criticou Marco Aurélio de Carvalho, advogado da Abrapost. O advogado argumenta que qualquer modificação após o edital pode ensejar averiguação por órgãos de controle, como o TCU e o Ministério Público.

AÇÕES

Como consequência dessa queda de braço, a maioria das licitações está suspensa em todo o País (80% na versão dos franqueados e 59% na versão dos Correios) desde o início do ano. No intuito de se chegar a um acordo com os franqueados e derrubar as ações judiciais, até três semanas atrás, os Correios e o próprio Ministério das Comunicações estavam mobilizados para alterar a tabela de remuneração do edital. Tanto que o então presidente, Carlos Henrique Almeida Custódio, e o ministro José Artur Filardi foram ao TCU levar pessoalmente uma proposta de alteração da tabela de remuneração do edital para 40% a 7,5%. Mas segundo a Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), houve um retrocesso nas negociações.

O TCU deu à estatal duas opções: alteração da tabela de remuneração, mediante o lançamento de um novo edital, ou manutenção das condições atuais com a possibilidade de se fazer ajustes financeiros depois da assinatura dos contratos. A ECT optou pela segunda opção, mas a associação que representa os franqueados observa que isso dá insegurança ao processo licitatório, uma vez que não há garantia de que os ajustes serão feitos.

Na 2ª feira (16), a Abrapost fez um alerta ao governo de que a ECT está usando de forma equivocada a decisão do TCU sobre o processo de licitação de franquias. O aviso foi feito por uma nota técnica protocolada na Presidência da República e na Casa Civil pela entidade. No documento, a Abrapost denuncia que, por trás da postura dos Correios de se manter irredutível a qualquer alteração na tabela de remuneração do edital - principal alvo de questionamento na Justiça pelos franqueados - está a implementação do plano de contingência, que custará R$ 426 milhões, desmontando assim, a rede franqueada. (Karla Mendes - AE)

domingo, 15 de agosto de 2010

EM BUSCA DO ELO PERDIDO

Correio tenta retomar seus grandes clientes


ECT acusa franqueados de 'roubar' os bancos e empresas de telefonia em 'concorrência desleal'

A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) quer retomar o filé do serviço de encomendas para grandes clientes corporativos, como bancos e operadoras de telefonia, que paulatinamente foram parar nas mãos dos franqueados. Pelo menos R$ 1,5 bilhão está em jogo, razão pela qual os Correios querem tirar das franquias esses clientes, considerados estratégicos pela estatal.

Essa é a verdadeira guerra deflagrada entre a ECT e franqueados, que tem como ápice a redução da tabela de remuneração dos atuais 40% a 10% - quanto maior o volume, menor a comissão - para 29% a 5%, conforme previsto no edital de licitação que está sendo alvo de diversas ações na Justiça por parte dos franqueados.

"Os franqueados, logicamente, têm medo de perder o negócio. No início nós ficávamos dependentes deles", disse ao Estado o presidente dos Correios, David José de Matos. Segundo ele, ao longo do tempo, os franqueados passaram a fazer uma concorrência predatória. "Eles prospectavam grandes clientes e se ofereciam para fazer toda a pré-postagem (preparação da correspondência). Diziam: eu tiro do meu lucro, empacoto para você, e em vez de levar para os Correios, você traz para mim (o franqueado). E eles faturavam em cima disso", afirmou. Matos observa que essa estratégia culminou por roubar dos Correios clientes estratégicos, por "concorrência desleal".

Números. Segundo Ronaldo Takahashi, diretor comercial da ECT, dos 76 mil contratos de prestação de serviço firmados com a estatal, 23 mil estão nas mãos de franqueados, sendo que 170 deles representam uma receita de R$ 1,5 bilhão. "Com o novo modelo (as licitações), restringiu-se a contratação de clientes estratégicos pelas franquias", afirmou. "Por que restringir? Até no relatório da CPI dos Correios, em 2005, está claro que cliente estratégico não pode permanecer sob poder de agência franqueada", enfatizou Takahashi.

Marco Aurélio de Carvalho, advogado da Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), porém, disse que quem escolhe os franqueados para prestar esse tipo de serviço são as próprias empresas.
"As agências próprias dos Correios não têm expertise, nem capacidade técnica para fazer isso", afirmou. Segundo Carvalho, se esses contratos forem retirados das franquias, resultará em perda de receita para os próprios Correios, que sem condições de atender à demanda, perderá mercado para as multinacionais.

Conforme  levantamento da Abrapost referente a outubro de 2009 mostra que, naquele mês, na Região Metropolitana de São Paulo, as franquias responderam por 95,5% da receita do serviço de marketing direto (mala direta) dos Correios, ou R$ 6,95 milhões, ao passo que as lojas próprias só representaram 4,5% ou R$ 323,83 mil.

Os Correios, porém, contestam os números. Segundo a estatal, na Região Metropolitana de São Paulo, os dados são os seguintes: no marketing direto as franquias representam 72,3% (R$ 32,8 milhões) e as lojas próprias 27,7% (R$ 12,5 milhões).

FONTE: http://www.estadao.com.br/

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

AGORA VAI! CONCURSO VAI SER DIA 28 DE NOVEMBRO

A prova do concurso dos Correios está confirmada para o dia 28 de novembro. A data foi publicada em nota oficial no site da empresa, que informa que as provas acontecerão de forma simultânea em mais de 500 cidades. Estão inscritos mais de 1 milhão de candidatos que disputam 6.565 vagas em todo o Brasil, sendo 5.344 para carteiros, 521 atendentes, 200 operadores de triagem e transbordo e 500 analistas de nível superior.


De acordo com o cronograma, os gabaritos das provas serão divulgados no dia 29 de novembro. Entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, os candidatos poderão apresentar recursos, que serão respondidos até o dia 13 de dezembro. O resultado do concurso será publicado no Diário Oficial da União em 31 de dezembro deste ano. A Fundação Cesgranrio é a instituição encarregada de elaborar as provas do concurso.

Para atender a demanda de final do ano, a empresa vai contratar cerca de 4 mil temporários. É nos meses de outubro, novembro e dezembro que aumenta o número entregas de cartas e encomendas, além da distribuição de livros didáti

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ECT DESCARTA CONTRATAÇÃO SEM LICITAÇÃO

BRASÍLIA - Os Correios não vão contratar nenhuma agência franqueada sem licitação. A estatal divulgou nota informando que essa hipótese está descartada, mesmo se as liminares que paralisam 80% das licitações em todo o País permanecerem em vigor até 10 de novembro, data-limite estabelecida por lei para a realização do processo de licitação.


Se não houver acordo com os franqueados atuais para a retirada das ações judiciais até essa data e a estatal estiver impedida de realizar as licitações em que as liminares vigoram, entrará em ação o plano de contingência dos Correios, que prevê, entre outras medidas, a contratação de trabalhadores terceirizados. A estatal garantiu, no entanto, que "em nenhum momento houve decisão de contratar qualquer agência sem licitação".

Segundo os Correios, atualmente já existem 171 contratos assinados, todos licitados. A expectativa da estatal é que cerca de 400 agências franqueadas, de um total de 1.415, estejam contratadas até 10 de novembro, quando as atuais franquias terão seus contratos encerrados por determinação legal e judicial.

ADIAMENTO PODE PROVOCAR DESMOTIVAÇÃO NOS CANDIDATOS

Uma reviravolta no concurso dos Correios, cuja data deverá ser remarcada para o dia 21 de novembro, provocou instabilidade junto aos candidatos, mais de sete meses depois do lançamento do edital, em dezembro de 2009. A nova data, cogitada pelo presidente da empresa, David José de Matos, deixou os mais de um milhão de candidatos em apreensão quanto ao futuro do processo seletivo.

É como avalia o diretor pedagógico da Academia do Concurso Público, Paulo Estrella. Segundo ele, uma longa demora na aplicação de uma prova de concurso público pode provocar uma reação negativa, como a desmotivação do candidato. “Os candidatos vêm se preparando há muito tempo, desde que o edital foi lançado. É muito provável que muitos deles se sintam desestimulados e até mesmo desistam do concurso”, avisa.
 
No entanto, o especialista afirma que a remarcação das provas deve ser usada de forma positiva. “O candidato que já sabe o conteúdo programático pode se preparar um pouco mais, fazendo provas antigas da banca organizadora, a Fundação Cesgranrio, para não ter surpresas quanto ao estilo dela no momento do exame”, avisa.


Alexandre Vasconcellos, especialista em concursos, tem a opinião. ''É hora do candidato manter o ritmo para não perder o potencial. O ideal nessa reta final é fazer questões anteriores da prova já que o estudo já está mais consolidado e também procurar em editoras especializadas livros e apostilas que tenham exercícios comentados da banca para se aprofundar nas matérias e fazer um raio x dos assuntos que costumam ser mais cobrados''.

Vasconcellos faz um alerta especial para a disciplina de Informática. “Costuma cair nas provas da Cesgranrio muitas questões de Excel envolvendo fórmulas”.

Alexandre ainda orienta os candidatos ao cargo de carteiro: “ é preciso que estejam muito bem preparados para o teste físico, pois muitos são eliminados. O ideal é dedicar algumas horas para essa preparação, mas sem exagero”, orienta.
O adiamento da prova, de acordo com os Correios, teve como objetivo garantir mais segurança ao processo seletivo.

APAGÃO POSTAL! NOVO PRESIDENTE DESCARTA HIPOTESE

A CARTA NÃO CHEGOU E AGORA?????


Logística de entregas é o lado visível da maior crise já enfrentada pelos CorreiosHouve um tempo em que pelo menos duas coisas eram realmente milagrosas no Brasil: a pomada minâncora e a entrega dos Correios. Simbolizado pelo lendário CAN (Correio Aéreo Nacional), o Departamento de Correios e Telégrafos criado por Getúlio Vargas em 1931 e promovido a empresa pelo governo militar em 1969 chegava onde poucos brasileiros podiam estar, desde rincões remotos da Amazônia até os confins do pampa. Mas isso é passado: mergulhada na mais grave crise da sua história, que tem raízes na ingerência política, a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) não garante mais nem o prazo de entrega.

Brasileiros de varias localidades, sentem na pele a crise de qualidade dos Correios que muitos conhecem só pelos jornais. Além de frequentemente pagar contas com atraso, eles ouvem denuncias diarias e convivem com a ausecia do carteiro em sua regiao.

O caso está longe de ser exceção. A própria direção dos Correios admite que o índice de eficiência na entrega de cartas convencionais hoje é de 83,4% – baixo se comparado ao nível de qualidade do Sedex 10, superior a 90%, e do telegrama, que chega a 98%. No começo da crise, no final do ano passado, o nível de confiança do Sedex 10 caiu para 85%.
A média diária de acessos nos canais de relacionamento da empresa – a maioria para registrar reclamações – bateu em 180 mil em julho de 2010. Segundo a ECT, a tendência de atraso e extravio na correspondência deverá ser revertida com a contratação de 2 mil trabalhadores temporários – já autorizada. O presidente da estatal, David José de Matos, reconhece que a normalização dos serviços não é coisa para este ano.

– Mas não há perigo de apagão. Vamos fazer o possível para que não ocorra – disse.

Parlamentar em Defesa dos Correios, o deputado Daniel Almeida (PC do B) é pessimista:

– Se não atacar logo essa inércia, o risco de um colapso postal é iminente

domingo, 8 de agosto de 2010

G 17 deliberam por organizar a campanha salarial 2010

Representantes dos Sindicatos dos trabalhadores dos correios contrários ao fraudado Acordo Bianual deliberam em São Paulo pela organização da campanha salarial 2010 e por encaminhar a aprovação da pauta de reivindicação na base da categoria


Neste sábado, 7 de agosto, estiveram reunidos na cidade de São Paulo, representantes de diversos sindicatos que compõem a Frente de 17 sindicatos contrários ao Acordo Bianual para organizar a campanha salarial, unificar uma pauta de reivindicação da categoria e levá-la para ser aprovada nas assembléias da categoria. A reunião contou com a presença de mais de vinte pessoas, que representavam os sindicatos de MG, ES, PI, RR, SJO, VP, PB, RS, PR, PE, Oposições de São Paulo e RJ, além dos grupos políticos que impulsionam a organização do Bloco, como Ecetistas em Luta -PCO, MRL – (Movimento Resistência e Luta, MR – Movimento Revolucionário e Conlutas-PSTU.
Além dos eixos de campanha ja previamente acertada, toda pauta será sistematizada no dia 18 de agosto, a partir da pauta de reivindicação de 2009, com acréscimo das reivindicações da reunião de São José do Rio Preto, para ser entregue a direção da ECT em Brasília no dia 25 de agosto, oportunidade que será organizado um ato público pelas reivindicações dos trabalhadores.

Também será encaminhada pela Frente dos 17 sindicatos a organização da greve nacional no dia 15 de setembro de 2010, caso a direção da ECT não leve à sério e atenda as reivindicações dos trabalhadores dos correios
Os sindicalistas que ainda não se venderam para direção da ECT têm a obrigação de impulsionar a campanha salarial da categoria este ano, pois através desta mobilização poderemos aumentar os salários da categoria e organizar os trabalhadores para impedir a privatização dos Correios, através da luta contra os Correios S.A. Contra as demissões na defesa de um Correio público, estatal de qualidade, controlado pelos trabalhadores, através de eleições diretas para todos os cargos de chefia, desde presidente da ECT á supervisor, com mandatos revogáveis à qualquer momento pelos próprios trabalhadores

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

CONCURSO PUBLICO:21 DE NOVEMBRO SERÁ??

O concurso público dos Correios, para preencher 6.565 vagas em todo o País, será realizado no dia 21 de novembro. As provas estavam previstas para serem aplicadas no mês que vem, mas o presidente dos Correios, David José de Matos, disse nesta quinta-feira que a seleção foi adiada por problemas de logística e segurança.

Segundo ele, serão contratados quatro mil funcionários temporariamente para suprir a demanda da empresa até o fim do ano. Os concursados deverão começar a ser contratados até janeiro. "Esse atraso não trará prejuízo significativo, acho melhor a gente trabalhar com segurança", disse. 

O presidente explicou que algumas pessoas se inscreveram para concorrer a mais de um cargo no concurso. Um total de 1.064.209 candidatos se inscreveram para participar do concurso, que teve o edital publicado no fim do ano passado. Os salários vão de R$ 706,48 a R$ 3.108,37.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

CAIU ALTA CUPULA DA ECT! CUSTODIO E BIFANO DEMITIDOS

Rio - O presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, e o diretor de Recursos Humanos da empresa, Pedro Magalhães foram demitidos nesta quarta-feira. A justificativa foi o baixo faturamento dos Correios em 2009.




A demissão de ambos será publicada no Diário Oficial da União de amanhã.



Segundo um assessor do Ministério das Comunicações, o presidente Lula pediu a demissão. Lula estaria buscando "uma oxigenação nos quadros da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos)".



"A minha demissão não foi uma surpresa. Porque a gente entra e não sabe quando vai sair", afirmou Custódio.



Ele ainda afirmou que o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, ligou avisando da demissão, porque a Casa Civil teria comunicado ao ministério das Comunicações que haveria necessidade da troca na empresa.



O Diário Oficial da União publicará na quinta-feira o nome de David José de Mattos, um técnico do órgão, como substituto de Custódio na presidência da estatal.



Custódio questionou a justificativa do governo dizendo que nos últimos quatro anos, desde que iniciou sua gestão, o faturamento sempre foi recorde. Em 2009, ele disse que o faturamento foi de R$ 12,4 bilhões, um aumento de 8,4% em relação a 2008. O executivo afirmou também que no primeiro trimestre de 2010 houve aumento de 170% no lucro comparado a igual período de 2009.



Custódio também negou que o serviço de mala direta oferecido a candidatos poderia ter sido o motivo da demissão. Ele alegou que o serviço não é novo "Essa é uma prática natural. Não é a primeira eleição que os Correios oferecem isso."



O executivo afirmou que o questionável pode ser uma relação de dicas que os Correios dão para os candidatos atingirem o eleitorado. Ele admite que isso pode ter sido um dos fatores para a demissão, mas que não foi o determinante.

domingo, 25 de julho de 2010

NAO HOUVE CONREP: TEVE ATÉ POLICIA

O 29° Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Correios (CONREP) teria que ocorrer entre os dias 21 e 23 de Julho em Brasília. Neste evento são definidas representações para defender a pauta de reivindicações da categoria no ano de 2010. O encontro reúne delegados eleitos em assembléias realizadas em de todo o país. Com a alegação de que o SINTECT/MG estaria inadimplente com a comissão de anistia e também que a assembléia de tirada de delegados teria sido fraudada, parte da direção da FENTECT impediu o credenciamento dos delegados eleitos nesse sindicato, e que segundo a oposição em MG de forma ilegal.


Mesmo com todo o impasse e provocação vindo dos dois lados, um confronto entre os dois blocos só foi evitado com a chegada da policia acionada pela direção do CONTAG, local onde seria realizado o 29° CONREP e o caso foi parar na delegacia. Diante de todos os argumentos colocados pelas partes, o delegado tentou uma saída para o impasse. Um novo CONREP foi sugerido pelo representante do Bloco de Oposição e aceito pelo Secretario Geral da FENTECT, José Rivaldo desde que o representante do Bloco de Oposição também assinasse o documento dizendo que concordava com um novo CONREP, mas houve a recusa. Diante do impasse, o delegado disse que nada poderia fazer, e que aquele não seria o local mais adequado para a solução das situações colocadas.

Tudo isso poderia ser resolvido se houvesse um pouco de habilidade política de ambos os lados. O que se pode assistir nesses três dias em que seria para debater a pauta de necessidades dos trabalhadores ecetistas, foi à falta de habilidade política, a falta de compromisso com o trabalhador e a grande preocupação de um lado em defender o atual governo e do outro lado querendo atacar. No final, três dias de tentativas de realizar o 29º CONREP e nada foi feito, infelizmente a intransigência acabou prevalecendo e o trabalhador ecetista acabou ficando a mercê de uma política nefasta e agressiva por parte da direção da empresa. Que pese todas as diferenças, o trabalhador ecetista sempre deve prevalecer em qualquer uma das discussões. Não deve prevalecer a tendência política de A ou B, mas a decisão de uma categoria que agora está sem rumo e cheia de problemas.

O sentimento dos delegados eleitos era de revolta de ambos os lados, até mesmo quem participava pela primeira vez entendeu tudo o que estava colocado, a intransigência em debater o que hoje preocupada e atinge a categoria ecetista. Espero nesse momento que ambas as partes, a partir de agora se voltem as reais necessidades dos ecetistas. Necessidades como as condições de trabalho, a contratação imediata de trabalhadores, ao projeto dos Correios S/A, a manutenção de um Correio Público de Qualidade e 100% Estatal, assim como tantos outros problemas que hoje atingem a categoria.

TEXTO VALDIRZINHO

terça-feira, 20 de julho de 2010

LUCRO CRESCE 169% EM 2010

Os Correios registraram um lucro 169% maior no último semestre. O presidente da estatal, Carlos Henrique Almeida Custódio, revelou à Agência Estado que os ganhos da empresa saltaram de R$ 123,51 milhões de janeiro a junho de 2009 para R$ 333,11 milhões nos primeiros seis meses deste ano. "A ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) é uma empresa superavitária", afirmou Custódio. Ele destacou que, no ano passado, no auge da crise, o lucro dos Correios aumentou 8,4% sobre o primeiro semestre de 2008, rebatendo as críticas de que a estatal só obteve expansão dos resultados porque a base de comparação é fraca.

Mesmo em um cenário de queda de 1 bilhão da cartas postadas por pessoas físicas ao ano, os Correios obtiveram aumento da receita total de R$ 5,78 bilhões para R$ 6,34 bilhões...

sábado, 17 de julho de 2010

CONCURSO DOS CORREIOS AGORA É OFICIAL!

Correios definem Cesgranrio como organizadora do concurso

São 6.565 vagas; provas devem ser aplicadas dentro de 60 dias. Cronograma da seleção deve ser divulgado na próxima semana


A Fundação Cesgranrio foi definida como a organizadora do concurso dos Correios, informou nesta quinta-feira (15) a empresa pública. A definição demorou cinco meses, já que os Correios iniciaram o processo de seleção da empresa após o término das inscrições, em fevereiro.

O concurso teve o edital publicado em dezembro de 2009 e recebeu 1.064.209 inscritos. São 6.565 vagas (veja ao fim da reportagem os cargos e salários).

De acordo com os Correios, o comunicado oficial com a definição da Cesgranrio deve ser públicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (16).

As provas devem ser aplicadas dentro de 60 dias e o cronograma oficial do concurso deve ser divulgado na próxima semana, disseram os Correios.

CASA PROPRIA: O QUE EU PRECISO????

O convênio ECT/CAIXA começa a valer no fim do mês e não até o fim do mês.
Abaixo está uma lista de documentos pedidos pela Caixa.
A lista é completa com todas as exigências do Banco, alguns documentos não precisam ser entregues, mas é necessário verificar com o gerente.
abraços
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
- Ficha Cadastro Pessoa Física
- RG
- CPF
- Certidão de Casamento (se casado)
- Certidão Conjunta Negativa ou positiva com efeito de negativa de débitos relativa a tributos federais e dívida ativa da união (www.receita.fazenda.gov.br)
- Declaração Negativa de Propriedade do Imóvel
- Declaração de Isenção de Imposto de Renda ou Declaração de Imposto de Renda e Recibo de Entrega
- Recido de condomínio ou aluguel ou de escola ou Contrato de locação registrado ou contas de água, luz, telefone ou gás;
- Extrato de conta bancária ou declaração de instituição financeira ou fatura de cartão de crédito ou contracheque ou comprovante de rendimentos mensal ou Carteira de Trabalho - folhas da identificação civil e do contrato de trabalho ou declaração do
- Empregador - com endereço e telefone da empresa.
APRESENTAR UM OU MAIS DOS SEGUINTES COMPROVANTES DE RENDA
- CTPS
- Último contracheque
- Extrato da conta vinculada do FGTS
OUTROS DOCUMENTOS
- Cartão do PIS/PASEP ou outro documento que conste o número de identificação
- Declaração do Empregador
- Solicitação de Movimentação de Conta Vinculada do FGTS
IMÓVEL
A maioria desses documentos do imóvel será fornecida pelo vendedor/construtora
- Certidão atualizada de inteiro teor de matrícula contendo registro atual e ações reais e pessoas reipersecutórias
- IPTU
- Comprovante de recolhimento do Foro e Laudêmio, se imóvel sob efeito enfitêutico

CASA PROPRIA PARA ECETISTAS

Caixa facilita acesso de funcionários dos Correios à casa própria

O convênio firmado entre Caixa e Correios trata de Financiamento Habitacional e consignação em folha para empregados ativos da ECT

lFoi assinado na manhã desta terça-feira (13), pela presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, e pelo Presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Carlos Henrique Almeida Custódio, acordo de cooperação para concessão de financiamento habitacional e convênio de consignação em folha de pagamento, entre outros produtos e serviços, para os empregados ativos dos Correios.

O acordo beneficia diretamente cerca de 100 mil funcionários dos Correios, que terão como principal atrativo o Financiamento Habitacional. A partir de agora, os empregados da ECT podem obter até 100% de financiamento, para imóveis avaliados em até R$ 350 mil, que poderão ser parcelados em até 30 anos, com a prestação debitada em conta corrente.

Outro benefício para os funcionários dos Correios é o acesso ao crédito em consignação, com desconto em folha de pagamento. Os servidores também terão acesso a tarifas diferenciadas nas cestas de serviço da Caixa, além de descontos nas taxas de cheque especial e na anuidade dos cartões de crédito.

“Hoje, as empresas firmam convênio, que trará a garantia do acesso à casa própria, em condições diferenciadas para os servidores, além de fechar a operação do crédito consignado”, afirmou a presidenta Maria Fernanda. “Assim, ambas as instituições confirmam a sua missão, que é atuar na promoção da cidadania e no acesso ao crédito”, completou

AUDITORIA NA ECT

Apesar de todos os esforços para melhorar os índices dos Correios, a estatal deve ser alvo de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), para checar a qualidade dos serviços prestados pela empresa.

O ministro José Jorge apresentará a proposta hoje ao tribunal e, segundo ele, a tendência é que seja aprovada.

"Amanhã (hoje) deve ser dada a autorização para a auditoria, que será feito in loco. A partir da aprovação, começa imediatamente", afirmou.

De acordo com o ministro, o primeiro passo é fazer um planejamento da auditoria, que deve envolver várias regionais do tribunal, já que os Correios atendem consumidores em todo o País.

Há menos de um mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que o ministro das Comunicações, José Filardi, elaborasse, em conjunto com os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Casa Civil, Erenice Guerra, uma proposta para melhorar a qualidade dos serviços dos Correios.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Enrolação da direção da ECT para contratar já dura seis meses

A direção da empresa não quer contratar mais funcionários, apesar do caos nos setores, como parte do plano de privatização dos Correios

9 de julho de 2010


No último dia 28 de junho completaram-se seis meses de espera dos candidatos ao concurso dos Correios. O edital de convocação do concurso foi aberto em 28 de dezembro do ano passado e desde então a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) apenas enrolou os mais de um milhão de candidatos inscritos para as 6.565 vagas imediatas.

A direção da empresa está enrolando pelo simples motivo de que não quer contratar novos trabalhadores. A convocação do concurso feita em dezembro não passa de uma resposta para “acalmar” os mais de cem mil funcionários que convivem diariamente com o caos nos setores, provocado principalmente pela falta de funcionários.

Não existe setor dos correios que não enfrente problemas como o excesso de trabalho, o enorme número de trabalhadores com doenças ocupacionais, a falta de matérias, as dobras – em que um funcionário tem que fazer o trabalho de dois e até três companheiros – as horas extras quase diárias etc.

Os trabalhadores não agüentam mais tanta exploração. É esse o motivo pelo qual a direção da empresa não quer contratar mais funcionários, apesar da extrema necessidade. A super exploração dos trabalhadores faz parte dos planos para privatizar a ECT, conforme anunciou a governo com o projeto do Correios S.A.

Para entregar os Correios nas mãos dos capitalistas internacionais é necessário aumentar ao máximo o lucro da empresa, que só é possível com o aumento da exploração. Por isso, nada de contratação, apenas demagogia por parte da direção da empresa. A tendência, pelo contrário, são as demissões em massa, a terceirização dos serviços, o corte de direitos, tudo isso será resultado da privatização. É simples: para os capitalistas, quanto menos trabalhadores; mais exploração e mais lucros.

O gestor de Recursos Humanos da ECT, Pedro Magalhães Bifano, chegou a afirmar em entrevista no dia 9 de junho, que os Correios havia contratado a Fundação Getúlio Vargas para aplicar as provas. No entanto, até agora – um mês depois – a escolha da instituição não foi oficializada. Os prazos do concurso já foram adiados várias vezes e nenhuma satisfação é dada aos candidatos e aos mais de cem mil ecetistas que sofrem diariamente com a falta de pessoal.