domingo, 25 de julho de 2010

NAO HOUVE CONREP: TEVE ATÉ POLICIA

O 29° Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Correios (CONREP) teria que ocorrer entre os dias 21 e 23 de Julho em Brasília. Neste evento são definidas representações para defender a pauta de reivindicações da categoria no ano de 2010. O encontro reúne delegados eleitos em assembléias realizadas em de todo o país. Com a alegação de que o SINTECT/MG estaria inadimplente com a comissão de anistia e também que a assembléia de tirada de delegados teria sido fraudada, parte da direção da FENTECT impediu o credenciamento dos delegados eleitos nesse sindicato, e que segundo a oposição em MG de forma ilegal.


Mesmo com todo o impasse e provocação vindo dos dois lados, um confronto entre os dois blocos só foi evitado com a chegada da policia acionada pela direção do CONTAG, local onde seria realizado o 29° CONREP e o caso foi parar na delegacia. Diante de todos os argumentos colocados pelas partes, o delegado tentou uma saída para o impasse. Um novo CONREP foi sugerido pelo representante do Bloco de Oposição e aceito pelo Secretario Geral da FENTECT, José Rivaldo desde que o representante do Bloco de Oposição também assinasse o documento dizendo que concordava com um novo CONREP, mas houve a recusa. Diante do impasse, o delegado disse que nada poderia fazer, e que aquele não seria o local mais adequado para a solução das situações colocadas.

Tudo isso poderia ser resolvido se houvesse um pouco de habilidade política de ambos os lados. O que se pode assistir nesses três dias em que seria para debater a pauta de necessidades dos trabalhadores ecetistas, foi à falta de habilidade política, a falta de compromisso com o trabalhador e a grande preocupação de um lado em defender o atual governo e do outro lado querendo atacar. No final, três dias de tentativas de realizar o 29º CONREP e nada foi feito, infelizmente a intransigência acabou prevalecendo e o trabalhador ecetista acabou ficando a mercê de uma política nefasta e agressiva por parte da direção da empresa. Que pese todas as diferenças, o trabalhador ecetista sempre deve prevalecer em qualquer uma das discussões. Não deve prevalecer a tendência política de A ou B, mas a decisão de uma categoria que agora está sem rumo e cheia de problemas.

O sentimento dos delegados eleitos era de revolta de ambos os lados, até mesmo quem participava pela primeira vez entendeu tudo o que estava colocado, a intransigência em debater o que hoje preocupada e atinge a categoria ecetista. Espero nesse momento que ambas as partes, a partir de agora se voltem as reais necessidades dos ecetistas. Necessidades como as condições de trabalho, a contratação imediata de trabalhadores, ao projeto dos Correios S/A, a manutenção de um Correio Público de Qualidade e 100% Estatal, assim como tantos outros problemas que hoje atingem a categoria.

TEXTO VALDIRZINHO

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