sexta-feira, 27 de agosto de 2010

PLANO DE CONTINGENCIA: ATAQUE A LUTA TRABALHISTA

esta quinta-feira, dia 26, ocorreu uma reunião entre a direção da empresa e a diretoria da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios).


O diretor da área comercial da ECT apresentou o chamado “Plano de Contingência” que a empresa está preparando. A direção da empresa afirmou que vai terceirizar quase 10 mil postos de trabalho, contratando MOTs, anunciou que implantará agências em alguns CDDs para substituir as ACFs que vao fechar e que haverá carteiros que farão o trabalho de Atendentes Comerciais.

Esses são apenas uma pequena parte que a direção da empresa está preparando com o seu “Plano de Contingência”.Na reunião foi a apresentação da proposta da empresa de um sistema de negociação chamado de “Sistema Democrático de Negociação”. A proposta do novo diretor de Recursos Humanos é entrar em um acordo com a federação para instalar uma mesa permanente de negociação. A proposta da empresa prevê, por exemplo, que sejam instaladas mesas de negociações locais e regionais. A proposta vai nitidamente no caminho de eliminar a federação das negociações e deixar a categoria a mercê de decisões locais, sendo que os problemas da categoria são nacionais.

Negociações regionais?? Descentralizar o processo de campanha salarial é enfraquecer a luta nacional. Tire voce suas conclusões...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

FRANQUIAS: EMBATE PODE CAUSAR DEMISSÃO DE 20 MIL FUNCIONARIOS

Os brasileiros correm o risco de enfrentar paralisação no serviço postal devido embate entre a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) e suas 1.415 franquias no País, até agora apenas 187 lojas aderiram ao novo contrato formulado pela empresa, que alterou a remuneração das unidades pelos serviços prestados, segundo a Abrapost (Associação Brasileira de Franquias Postais).


Como determinou o STF (Supremo Tribunal Federal) há mais de um ano, as franquias concedidas na década de 1990 sem licitação têm até o dia 10 de novembro para regularizar a situação. O advogado da Abrapost, Marco Aurélio de Carvalho, afirma que 76,51% das licitações estão paradas na Justiça.
"O novo contrato não garante rentabilidade efetiva do negócio para o empresário. Atualmente, a loja recebe de 10% a 40% de comissão por cada serviço. A nova proposta estabelece participação de 5% a 29%", detalha o advogado. Quanto maior o volume de serviços executado pela agência, menor é a remuneração dela. A média de comissionamento aos franqueados é de 18%. Além disso, serviços como mala direta postal ficariam apenas a cargo da ECT, não mais dos franqueados.
A ECT informou, por meio de nota, que a expectativa é de que 400 franquias assinem o acordo até novembro. A companhia afirma que a situação não deverá causar problemas à população.

PLANO B

"Embora as franqueadas representem apenas 11% da rede, como medida preventiva, a ECT iniciou plano de contingência para garantir o atendimento aos serviços postais, bem como assegurar o cumprimento de todos os acordos comerciais", esclarece a nota.

O Correios investirá até R$ 425 milhões em plano de contingência com 400 lojas temporárias em imóveis próprios e alugados. Segundo a empresa, as franquias têm 5.000 guichês e a estrutura planejada é garantir 3.300 postos de atendimento.

De acordo com o advogado da Abrapost, parte das 187 franquias que assinaram o novo contrato de licitação vão pedir a rescisão do documento. O Correios, por sua vez, diz que não recebeu pedidos de cancelamento, além de não ser possível alterar as regras da licitação. Carvalho ressalta que as 1.415 franquias respondem por 42% do faturamento bruto operacional da empresa.

Sindicato teme corte de 20 mil funcionários e avalia paralisação

Os 510 funcionários de agências franqueadas do Correios na região estão temerosos em relação a seus empregos devido à possibilidade das lojas fecharem as portas a partir de novembro.
O secretário geral do Sintelpost (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Logística Postal no Estado de São Paulo), Guilherme Simão, disse à equipe do Diário que serão discutidas hoje estratégias de paralisação e manifestação com o presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah.

A ideia é que a primeira paralisação aconteça no dia 8 ou na segunda-feira após o feriado de 7 de setembro (dia 13). As unidades do Centro de São Paulo deverão encabeçar a greve, sendo que nas demais regiões a intenção é que o movimento ocorra sempre em dias alternados, garantindo abertura mínima de 30% das agências.

No País, 20 mil funcionários correm o risco de perder o emprego, enquanto no Estado de São Paulo, este número atinge 6.000 pessoas

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

CERCO APERTA: VEM AI INDENIZAÇÃO POR ATRASO DAS CORRESPONDENCIAS

Projeto de Lei prevê indenização por atraso dos Correios


O projeto de autoria do deputado federal Júlio delgado (PSB/MG) altera a Lei 6.538/78, que disciplina o recebimento, o tratamento e a expedição de objetos pela ECT

Tramita na Câmara Federal o Projeto de Lei 7354/10, do deputado Julio Delgado (PSB-MG), que obriga a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) a ressarcir os clientes nos casos de desvio ou atraso na entrega de objeto postal.

Conforme a proposta, os Correios pagarão aos clientes de 20% a 80% da tarifa postal quando o valor do objeto não tiver sido declarado ou de 20% a 100% do valor do objeto quando este tiver sido declarado. O valor da indenização varia de acordo com o atraso ou os dano praticado.

O projeto altera a Lei 6.538/78, que disciplina o recebimento, o tratamento e a expedição de objetos pela ECT. O parlamentar argumenta que a norma é omissa em relação à indenização de clientes prejudicados.

Atraso

De acordo com a ECT, em 2008, 93,7% dos objetos foram entregues no prazo previsto, diante de uma meta de 97%. O autor explicou que, apesar de parecer pequeno, no total de 6 bilhões de objetos postados, 400 milhões de problemas são um número muito alto do ponto de vista do consumidor.

Ele disse ainda que a qualidade dos serviços vem caindo. Em 2004, o índice de pontualidade superou 95% para objetos postais simples e alcançou 99% para encomendas expressas e serviços agrupados, tais como os malotes.

Delgado citou pesquisa realizada em 2006 segundo a qual 54% dos usuários de serviços expressos consideram o cumprimento do prazo de entrega o principal atributo de qualidade. "Há, portanto, um distanciamento entre o que o usuário dos Correios espera e o que a empresa efetivamente oferece", disse.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo, rito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Agência Câmara

sábado, 21 de agosto de 2010

Após licitação, 80% das franquias dos Correios podem fechar em AL

A população alagoana corre o risco de perder 80% de agências de Correios. Após uma licitação que autorizou o funcionamento de apenas quatro das 14 franquias existentes no Estado, os empresários estão correndo contra o tempo na espera de uma modificação nos requisitos da licitação, a fim de assegurar a sobrevivência de seus pontos comerciais.


O empresário Michel Le Campion relatou que o rodenir enfrentado pelos donos das franquias se estende desde 1994, quando o Tribunal de Contas da União determinou pela primeira vez que a ECT licitasse as franquias. “A partir daí, duas medidas provisórias garantiram a sobrevida dos pontos até o ano de 2008, quando foi regulamentada a Atividade da Franquia Postal”, relatou.

O documento estabelecia o prazo de até 10 de novembro de 2010 para a realização da licitação em toda a rede de franquias no País. Reforçando que são a favor do processo licitatório, os donos dos pontos afirmaram que discordam apenas dos requisitos impostos. “Nós não somos contra a licitação. Elas nos garantem uma segurança jurídica até mesmo para nossos planejamentos. O que queremos é que o processo viabilize a existências das empresas, o que termina sendo impossível dadas as exigências contidas neste edital”, explicou.

Os requisitos apontados por Le Campion referem-se à exigência de que aumente o investimento dos espaços e a remuneração dos franqueados seja reduzida. “Eles querem diminuir em torno de 40% nossa comissão, ao mesmo tempo em que nos obrigam a aumentar o investimento. Muitos empresários estão caindo fora. Uma agência já fechou”, emendou.

Michel Le Campion também informou que os requisitos não são atribuídos de acordo com a realidade econômica de cada Estado. “Só o estado de São Paulo é responsável por 53% da movimentação dos Correios em todo o Brasil e somos exigidos a termos os mesmos investimentos que eles. Não há proporcionalidade”, reclamou.

Em Alagoas, o processo de licitação já ocorreu e assegurou a permanência de apenas quatro agências franquadas, sendo três em Maceió e uma em Arapiraca. “Caso essa decisão não caia, Maceió só vai ter nove agências, cinco ECTs e quatro franquias. A situação é difícil e tem que ser resolvida. Não podemos ser tratados dessa forma e seria um risco para a população ficar desassistida”, emendou.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

TERCEIRIZAÇÃO É ISSO!!!!!

Enviado por Felipe Sáles - 19.08.2010

15h26m.Terceirizados dos Correios, sem receber, ocupam sede da empresa

Mais de 60 terceirizados que não receberam o salário de julho e parte do de agosto estão, desde às 12h30, ocupando a entrada principal do prédio dos Correios, na Cidade Nova. Os funcionários dizem que permanecerão no local até serem recebidos pela direção da empresa, responsável pela contratação da prestadora de serviços Status Muller.

Segundo eles, além de não pagar os salários, a empresa encerrou as atividades e desativou o escritório na Avenida Presidente Vargas. O clima é tenso no local e seguranças cercam os funcionários. Os terceirizados dizem que esta não foi a primeira vez que a Status Muller deixou de pagar funcionários e romper contratos, mas, mesmo assim, voltou a ser contratada pela estatal.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ECT VAI TENTAR ACORDO COM FRAQUEADOS

O governo quer que a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) busque uma solução com os franqueados para viabilizar as licitações das lojas terceirizadas até 10 de novembro, evitando assim a implementação do plano de contingência elaborado pela estatal, no valor de R$ 426 milhões. Segundo uma fonte, essa foi a pauta de uma reunião realizada hoje (17) à noite entre a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e o presidente dos Correios, David José de Matos.


Segundo essa fonte, a ministra da Casa Civil elogiou a existência de um plano de contingência para garantir a continuidade dos serviços prestados pelos Correios, que são essenciais para toda a população brasileira, mas afirmou que a existência desse "plano B" não significa que a ECT não precise buscar alternativas que garantam a realização das licitações na data prevista por lei.

Como um dos principais pontos de embate entre a estatal e os franqueados é a tabela de remuneração do edital, que estabelece porcentuais de 29% a 5% - quanto maior o volume, menor a comissão - a ministra, segundo essa fonte, teria dado o aval para o presidente dos Correios buscar uma negociação "a quatro mãos" com os franqueados, desde que não haja conflito com o Tribunal de Contas da União (TCU). A tabela vigente é de 40% a 10%. "O presidente dos Correios tem todo o aval do governo e da Casa Civil para negociar", afirmou a fonte.

SEM EFEITO

Os Correios, porém, não vão alterar o edital. "Se mexer na tabela, inviabiliza todo o processo", afirmou à Agência Estado Mário Renato Borges da Silva, chefe do Departamento de Relacionamento Institucional da estatal. Segundo ele, a proposta apresentada pela ECT aos franqueados, em reunião realizada hoje, foi a criação de um grupo de trabalho para fazer um estudo de viabilidade econômica dos possíveis ajustes que podem ser feitos nos contratos depois da ocorrência da licitação.

A Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), no entanto, rejeitou a proposta. "Não vamos compactuar com isso. Não é honesto, nem transparente com a opinião pública", criticou Marco Aurélio de Carvalho, advogado da Abrapost. O advogado argumenta que qualquer modificação após o edital pode ensejar averiguação por órgãos de controle, como o TCU e o Ministério Público.

AÇÕES

Como consequência dessa queda de braço, a maioria das licitações está suspensa em todo o País (80% na versão dos franqueados e 59% na versão dos Correios) desde o início do ano. No intuito de se chegar a um acordo com os franqueados e derrubar as ações judiciais, até três semanas atrás, os Correios e o próprio Ministério das Comunicações estavam mobilizados para alterar a tabela de remuneração do edital. Tanto que o então presidente, Carlos Henrique Almeida Custódio, e o ministro José Artur Filardi foram ao TCU levar pessoalmente uma proposta de alteração da tabela de remuneração do edital para 40% a 7,5%. Mas segundo a Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), houve um retrocesso nas negociações.

O TCU deu à estatal duas opções: alteração da tabela de remuneração, mediante o lançamento de um novo edital, ou manutenção das condições atuais com a possibilidade de se fazer ajustes financeiros depois da assinatura dos contratos. A ECT optou pela segunda opção, mas a associação que representa os franqueados observa que isso dá insegurança ao processo licitatório, uma vez que não há garantia de que os ajustes serão feitos.

Na 2ª feira (16), a Abrapost fez um alerta ao governo de que a ECT está usando de forma equivocada a decisão do TCU sobre o processo de licitação de franquias. O aviso foi feito por uma nota técnica protocolada na Presidência da República e na Casa Civil pela entidade. No documento, a Abrapost denuncia que, por trás da postura dos Correios de se manter irredutível a qualquer alteração na tabela de remuneração do edital - principal alvo de questionamento na Justiça pelos franqueados - está a implementação do plano de contingência, que custará R$ 426 milhões, desmontando assim, a rede franqueada. (Karla Mendes - AE)

domingo, 15 de agosto de 2010

EM BUSCA DO ELO PERDIDO

Correio tenta retomar seus grandes clientes


ECT acusa franqueados de 'roubar' os bancos e empresas de telefonia em 'concorrência desleal'

A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) quer retomar o filé do serviço de encomendas para grandes clientes corporativos, como bancos e operadoras de telefonia, que paulatinamente foram parar nas mãos dos franqueados. Pelo menos R$ 1,5 bilhão está em jogo, razão pela qual os Correios querem tirar das franquias esses clientes, considerados estratégicos pela estatal.

Essa é a verdadeira guerra deflagrada entre a ECT e franqueados, que tem como ápice a redução da tabela de remuneração dos atuais 40% a 10% - quanto maior o volume, menor a comissão - para 29% a 5%, conforme previsto no edital de licitação que está sendo alvo de diversas ações na Justiça por parte dos franqueados.

"Os franqueados, logicamente, têm medo de perder o negócio. No início nós ficávamos dependentes deles", disse ao Estado o presidente dos Correios, David José de Matos. Segundo ele, ao longo do tempo, os franqueados passaram a fazer uma concorrência predatória. "Eles prospectavam grandes clientes e se ofereciam para fazer toda a pré-postagem (preparação da correspondência). Diziam: eu tiro do meu lucro, empacoto para você, e em vez de levar para os Correios, você traz para mim (o franqueado). E eles faturavam em cima disso", afirmou. Matos observa que essa estratégia culminou por roubar dos Correios clientes estratégicos, por "concorrência desleal".

Números. Segundo Ronaldo Takahashi, diretor comercial da ECT, dos 76 mil contratos de prestação de serviço firmados com a estatal, 23 mil estão nas mãos de franqueados, sendo que 170 deles representam uma receita de R$ 1,5 bilhão. "Com o novo modelo (as licitações), restringiu-se a contratação de clientes estratégicos pelas franquias", afirmou. "Por que restringir? Até no relatório da CPI dos Correios, em 2005, está claro que cliente estratégico não pode permanecer sob poder de agência franqueada", enfatizou Takahashi.

Marco Aurélio de Carvalho, advogado da Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), porém, disse que quem escolhe os franqueados para prestar esse tipo de serviço são as próprias empresas.
"As agências próprias dos Correios não têm expertise, nem capacidade técnica para fazer isso", afirmou. Segundo Carvalho, se esses contratos forem retirados das franquias, resultará em perda de receita para os próprios Correios, que sem condições de atender à demanda, perderá mercado para as multinacionais.

Conforme  levantamento da Abrapost referente a outubro de 2009 mostra que, naquele mês, na Região Metropolitana de São Paulo, as franquias responderam por 95,5% da receita do serviço de marketing direto (mala direta) dos Correios, ou R$ 6,95 milhões, ao passo que as lojas próprias só representaram 4,5% ou R$ 323,83 mil.

Os Correios, porém, contestam os números. Segundo a estatal, na Região Metropolitana de São Paulo, os dados são os seguintes: no marketing direto as franquias representam 72,3% (R$ 32,8 milhões) e as lojas próprias 27,7% (R$ 12,5 milhões).

FONTE: http://www.estadao.com.br/

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

AGORA VAI! CONCURSO VAI SER DIA 28 DE NOVEMBRO

A prova do concurso dos Correios está confirmada para o dia 28 de novembro. A data foi publicada em nota oficial no site da empresa, que informa que as provas acontecerão de forma simultânea em mais de 500 cidades. Estão inscritos mais de 1 milhão de candidatos que disputam 6.565 vagas em todo o Brasil, sendo 5.344 para carteiros, 521 atendentes, 200 operadores de triagem e transbordo e 500 analistas de nível superior.


De acordo com o cronograma, os gabaritos das provas serão divulgados no dia 29 de novembro. Entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, os candidatos poderão apresentar recursos, que serão respondidos até o dia 13 de dezembro. O resultado do concurso será publicado no Diário Oficial da União em 31 de dezembro deste ano. A Fundação Cesgranrio é a instituição encarregada de elaborar as provas do concurso.

Para atender a demanda de final do ano, a empresa vai contratar cerca de 4 mil temporários. É nos meses de outubro, novembro e dezembro que aumenta o número entregas de cartas e encomendas, além da distribuição de livros didáti

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ECT DESCARTA CONTRATAÇÃO SEM LICITAÇÃO

BRASÍLIA - Os Correios não vão contratar nenhuma agência franqueada sem licitação. A estatal divulgou nota informando que essa hipótese está descartada, mesmo se as liminares que paralisam 80% das licitações em todo o País permanecerem em vigor até 10 de novembro, data-limite estabelecida por lei para a realização do processo de licitação.


Se não houver acordo com os franqueados atuais para a retirada das ações judiciais até essa data e a estatal estiver impedida de realizar as licitações em que as liminares vigoram, entrará em ação o plano de contingência dos Correios, que prevê, entre outras medidas, a contratação de trabalhadores terceirizados. A estatal garantiu, no entanto, que "em nenhum momento houve decisão de contratar qualquer agência sem licitação".

Segundo os Correios, atualmente já existem 171 contratos assinados, todos licitados. A expectativa da estatal é que cerca de 400 agências franqueadas, de um total de 1.415, estejam contratadas até 10 de novembro, quando as atuais franquias terão seus contratos encerrados por determinação legal e judicial.

ADIAMENTO PODE PROVOCAR DESMOTIVAÇÃO NOS CANDIDATOS

Uma reviravolta no concurso dos Correios, cuja data deverá ser remarcada para o dia 21 de novembro, provocou instabilidade junto aos candidatos, mais de sete meses depois do lançamento do edital, em dezembro de 2009. A nova data, cogitada pelo presidente da empresa, David José de Matos, deixou os mais de um milhão de candidatos em apreensão quanto ao futuro do processo seletivo.

É como avalia o diretor pedagógico da Academia do Concurso Público, Paulo Estrella. Segundo ele, uma longa demora na aplicação de uma prova de concurso público pode provocar uma reação negativa, como a desmotivação do candidato. “Os candidatos vêm se preparando há muito tempo, desde que o edital foi lançado. É muito provável que muitos deles se sintam desestimulados e até mesmo desistam do concurso”, avisa.
 
No entanto, o especialista afirma que a remarcação das provas deve ser usada de forma positiva. “O candidato que já sabe o conteúdo programático pode se preparar um pouco mais, fazendo provas antigas da banca organizadora, a Fundação Cesgranrio, para não ter surpresas quanto ao estilo dela no momento do exame”, avisa.


Alexandre Vasconcellos, especialista em concursos, tem a opinião. ''É hora do candidato manter o ritmo para não perder o potencial. O ideal nessa reta final é fazer questões anteriores da prova já que o estudo já está mais consolidado e também procurar em editoras especializadas livros e apostilas que tenham exercícios comentados da banca para se aprofundar nas matérias e fazer um raio x dos assuntos que costumam ser mais cobrados''.

Vasconcellos faz um alerta especial para a disciplina de Informática. “Costuma cair nas provas da Cesgranrio muitas questões de Excel envolvendo fórmulas”.

Alexandre ainda orienta os candidatos ao cargo de carteiro: “ é preciso que estejam muito bem preparados para o teste físico, pois muitos são eliminados. O ideal é dedicar algumas horas para essa preparação, mas sem exagero”, orienta.
O adiamento da prova, de acordo com os Correios, teve como objetivo garantir mais segurança ao processo seletivo.

APAGÃO POSTAL! NOVO PRESIDENTE DESCARTA HIPOTESE

A CARTA NÃO CHEGOU E AGORA?????


Logística de entregas é o lado visível da maior crise já enfrentada pelos CorreiosHouve um tempo em que pelo menos duas coisas eram realmente milagrosas no Brasil: a pomada minâncora e a entrega dos Correios. Simbolizado pelo lendário CAN (Correio Aéreo Nacional), o Departamento de Correios e Telégrafos criado por Getúlio Vargas em 1931 e promovido a empresa pelo governo militar em 1969 chegava onde poucos brasileiros podiam estar, desde rincões remotos da Amazônia até os confins do pampa. Mas isso é passado: mergulhada na mais grave crise da sua história, que tem raízes na ingerência política, a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) não garante mais nem o prazo de entrega.

Brasileiros de varias localidades, sentem na pele a crise de qualidade dos Correios que muitos conhecem só pelos jornais. Além de frequentemente pagar contas com atraso, eles ouvem denuncias diarias e convivem com a ausecia do carteiro em sua regiao.

O caso está longe de ser exceção. A própria direção dos Correios admite que o índice de eficiência na entrega de cartas convencionais hoje é de 83,4% – baixo se comparado ao nível de qualidade do Sedex 10, superior a 90%, e do telegrama, que chega a 98%. No começo da crise, no final do ano passado, o nível de confiança do Sedex 10 caiu para 85%.
A média diária de acessos nos canais de relacionamento da empresa – a maioria para registrar reclamações – bateu em 180 mil em julho de 2010. Segundo a ECT, a tendência de atraso e extravio na correspondência deverá ser revertida com a contratação de 2 mil trabalhadores temporários – já autorizada. O presidente da estatal, David José de Matos, reconhece que a normalização dos serviços não é coisa para este ano.

– Mas não há perigo de apagão. Vamos fazer o possível para que não ocorra – disse.

Parlamentar em Defesa dos Correios, o deputado Daniel Almeida (PC do B) é pessimista:

– Se não atacar logo essa inércia, o risco de um colapso postal é iminente

domingo, 8 de agosto de 2010

G 17 deliberam por organizar a campanha salarial 2010

Representantes dos Sindicatos dos trabalhadores dos correios contrários ao fraudado Acordo Bianual deliberam em São Paulo pela organização da campanha salarial 2010 e por encaminhar a aprovação da pauta de reivindicação na base da categoria


Neste sábado, 7 de agosto, estiveram reunidos na cidade de São Paulo, representantes de diversos sindicatos que compõem a Frente de 17 sindicatos contrários ao Acordo Bianual para organizar a campanha salarial, unificar uma pauta de reivindicação da categoria e levá-la para ser aprovada nas assembléias da categoria. A reunião contou com a presença de mais de vinte pessoas, que representavam os sindicatos de MG, ES, PI, RR, SJO, VP, PB, RS, PR, PE, Oposições de São Paulo e RJ, além dos grupos políticos que impulsionam a organização do Bloco, como Ecetistas em Luta -PCO, MRL – (Movimento Resistência e Luta, MR – Movimento Revolucionário e Conlutas-PSTU.
Além dos eixos de campanha ja previamente acertada, toda pauta será sistematizada no dia 18 de agosto, a partir da pauta de reivindicação de 2009, com acréscimo das reivindicações da reunião de São José do Rio Preto, para ser entregue a direção da ECT em Brasília no dia 25 de agosto, oportunidade que será organizado um ato público pelas reivindicações dos trabalhadores.

Também será encaminhada pela Frente dos 17 sindicatos a organização da greve nacional no dia 15 de setembro de 2010, caso a direção da ECT não leve à sério e atenda as reivindicações dos trabalhadores dos correios
Os sindicalistas que ainda não se venderam para direção da ECT têm a obrigação de impulsionar a campanha salarial da categoria este ano, pois através desta mobilização poderemos aumentar os salários da categoria e organizar os trabalhadores para impedir a privatização dos Correios, através da luta contra os Correios S.A. Contra as demissões na defesa de um Correio público, estatal de qualidade, controlado pelos trabalhadores, através de eleições diretas para todos os cargos de chefia, desde presidente da ECT á supervisor, com mandatos revogáveis à qualquer momento pelos próprios trabalhadores

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

CONCURSO PUBLICO:21 DE NOVEMBRO SERÁ??

O concurso público dos Correios, para preencher 6.565 vagas em todo o País, será realizado no dia 21 de novembro. As provas estavam previstas para serem aplicadas no mês que vem, mas o presidente dos Correios, David José de Matos, disse nesta quinta-feira que a seleção foi adiada por problemas de logística e segurança.

Segundo ele, serão contratados quatro mil funcionários temporariamente para suprir a demanda da empresa até o fim do ano. Os concursados deverão começar a ser contratados até janeiro. "Esse atraso não trará prejuízo significativo, acho melhor a gente trabalhar com segurança", disse. 

O presidente explicou que algumas pessoas se inscreveram para concorrer a mais de um cargo no concurso. Um total de 1.064.209 candidatos se inscreveram para participar do concurso, que teve o edital publicado no fim do ano passado. Os salários vão de R$ 706,48 a R$ 3.108,37.