segunda-feira, 21 de julho de 2008

CONFIRMADO O FIM DA GREVE

Federação confirma fim da greve dos Correios
Segundo Fentect, proposta para retorno ao trabalho será homologada ainda hoje no TST. Entrega das correspondências atrasadas deve ser normalizada em 10 dias.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) informou que dos 28 sindicatos de funcionários do país, 20 já votaram pelo fim da greve. Falta o resultado da assembléia dos sindicatos de: Espírito Santo, Juiz de Fora, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de janeiro, Roraima e a cidade de São Paulo. A greve começou no dia 1º de julho.De acordo com José Gonçalves, membro da comissão de negociações da Fentect, o número já equivale ao quórum necessário que determina o retorno ao trabalho. Ele disse ao G1 que representantes da Federação devem homologar a proposta final pelo fim da greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST) aionda nesta segubda-feira (21). Segundo Gonçalves a tendência é que as votações das assembléias que ainda não terminaram acompanhem o que foi decidido nos outros sindicatos.
Trabalho em dia
Segundo a Fentect, a entrega das correspondências deve ser normalizada em 10 dias. Cerca de 130 milhões de encomendas estão atrasadas em todo o país. Os funcionários se comprometeram a fazer um mutirão para tentar normalizar o serviço o mais rápido possível. “Vamos fazer horas extras e trabalhar inclusive no fim de semana”, diz Gonçalves.
Reivindicações
De acordo com a Fentect, os funcionários conseguiram um aumento de 30% do salário dos carteiros e um aumento de R$ 260 para atendentes e motoristas. Haverá também a negociação do plano de cargos e salários dentro de no máximo 90 dias e o que não for consenso entre a empresa e os funcionários será discutido no TST. Os empregados também não terão os dias de greve descontados do salário. Esse período de paralisação será descontado de um banco de horas. A empresa ainda se comprometeu a não punir os grevistas. “Nossa avaliação é de vitória do movimento, porque tivemos nossas principais reivindicações atendidas. Se a empresa e o governo tivessem atendido antes, teríamos retornado mais cedo ao trabalho e evitado transtornos à população”, disse Gonçalves.

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