sábado, 8 de agosto de 2009

Correios miram a internet e querem virar S.A.

BRASÍLIA - Passado o susto no Supremo Tribunal Federal (STF), do qual obteve na quarta-feira a garantia do monopólio no envio e na distribuição de cartas comerciais, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) rapidamente se recompõe para implementar um plano ambicioso de expansão que permita sua sobrevivência como empresa competitiva, segundo informações da repórter Monica Tavares na edição deste domingo do jornal O GLOBO.
Segundo a reportagem, os pontos principais do plano são a adesão à era digital, a internacionalização e o fortalecimento do segmento de encomendas, incluindo o comércio pela internet. Os Correios também querem se transformar em uma S.A., com um modelo de gestão mais aprimorado.
A reportagem afirma ainda que as alterações precisarão do aval do Congresso, e poderão ser encaminhadas por medida provisória ou projeto de lei. Na defesa das mudanças, o governo argumenta que existem cerca de 2.500 operadores privados nacionais e internacionais que concorrem com os Correios - instituição que completou 40 anos em março - e detêm uma participação de 50% num mercado de R$ 20 bilhões por ano, concentrada nos grandes centros.
Na lista de prioridades, um dos pontos é assumir a impressão dos dados de grandes clientes que emitem boletos, como a Oi. Esta etapa antecederá a expansão e o fortalecimento da rede digital dos Correios. Afinal, reconhece o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, no futuro ninguém receberá conta em papel em casa. Com o processo de certificação digital, será tudo por e-mail.

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